IMPORTANTE – sempre que sofremos qualquer tipo de traumatismos dental , fratura parcial, ou perda completa do elemento dental, devemos de imediato procurar por um profissional dentista, se o acidente ocorrer em finais de semana ou feriados, não espere pelo primeiro dia útil, procure por um pronto-socorro 24 horas, pois o tempo nesses casos, principalmente quando ocorre a perda completa do dente, o tempo é o fator mais importante no sucesso do tratamento, lembre-se sempre de levar o elemento que foi retirado ou a parte fraturada.
Alguns procedimento básicos podem ser adotados pelo paciente ou o seu responsável ou acompanhante antes de dirigir-se ao centro de atendimento odontológico.
1. Ao encontrar o dente perdido ou a parte fraturada, lave-o levemente com soro fisiológico e caso não seja possível recoloca-lo no seu local de origem, (alvéolo dental), coloque em um recipiente com soro fisiológico ou na falta deste, dentro de um recipiente com leite.
2. Caso não seja criança, a própria boca do paciente, debaixo da língua, é um local ideal para colocar o dente até chegar ao centro odontológico.
3. Nunca segure o dente pela raiz, sempre pela coroa, e não retire as fibras gengivais que normalmente estão aderidas ao elemento dental.
4. Não lave o dente ou esfregue com detergente ou similar, lave brevemente em água corrente ou soro fisiológico.
5. O dente deve sempre ser mantido úmido, ou debaixo da língua ou em soro fisiológico, ou em recipiente com leite.
6. Quanto mais rapidamente o dente for recolocado em sua posição original pelo dentista, maiores serão suas chances de sucesso.
7. Nos casos em que ocorre sangramento na gengiva, faça uma ligeira compressão com gaze sobre a mesma para estancar o sangramento e oriente o acidentado para comprimir ou morder com os dentes uma gaze na região onde houve a perda dental.
Quando ocorrer fraturas dos dentes em casos de acidentes , é importante levar a parte fraturada do dente pois a mesma poderá ser tratada, alisada pelo profissional e novamente colocada em sua posição original.
As fraturas de coroa, também denominadas fraturas coronárias nos dias atuais são facilmente solucionadas com os materiais restauradores, onde mesmo sem a recuperação da parte fraturada perdida no acidente, os dentes podem ser restaurados com excelente resultado estético.
Todo cuidado deve ser tomado pelo profissional que está cuidando do caso, pois em muitos dos casos uma fratura de coroa, ou fratura coronária, pode estar acompanhada também de uma fratura radicular, fratura de raiz, que pode ser, horizontal, oblíqua ou vertical e nos diferentes estágios da raiz, terço cervical, médio ou apical, normalmente num simples exame clínico auxiliado por um exame radiográfico o profissional pode diagnosticar se houve comprometimento da raiz do dente que sofreu fratura.
As fraturas coronárias, também podem estar associadas a algum comprometimento de outras estruturas dentais, como a dentina e a polpa coronária, comprometendo o canal do dente, parte endodôntica, nesses casos, pode ser necessário que se faça um tratamento de canal (endodontia) juntamente com a recuperação da parte estética fraturada.
Nos acidentes com crianças que estão com os dentes de leite, nos casos de quedas acidentais, que ocorre a batida do elemento dental, mesmo sem haver fraturas dos mesmos, deve-se sempre após realizar os primeiros socorros, procurar pelo profissional dentista, pois a simples movimentação do dente, trauma da batida, ou pequeno abalo que ocorreu, com a movimentação do dente de leite, pode ocorrer conjuntamente um deslocamento do germe do dente permanente que está muito próximo da raiz do dente de leite, no interior da gengiva, esse deslocamento poderá trazer consequências futuras, ou também ocorre um rompimento do feixe vasculo nervoso que alimenta o interior do dente de leite, suprindo a nutrição do dente, com o tempo ocorre a necrose dental, o seu escurecimento, também com consequências, não somente estética, mas também fisiopatológicas para o dente decíduo ou de leite, com o dente permanente que deverá ocupar o lugar do dente de leite no futuro.
A 3M desenvolveu um novo sistema restaurador com resinas para os dentes posteriores que apresenta baixa contração de polimerização e consequente diminuição da dor pósoperatória.
Há anos a odontologia se depara com uma barreira à integridade marginal, ou seja a contração de polimerização das resinas compostas à base de metacrilato.
A 3M ESPE venceu essa barreira através de uma grande inovação científica: ou seja o desenvolvimento da Filtek P90 – a primeira resina para os dentes posteriores que contrae menos que 1%.
Este recorde só foi possível devido a uma nova química desenvolvida pelos pesquisadores da 3M ESPE – o Silorano. A grande diferença esta na reação de polimerização do silorano. Com a revolucionária reação química de abertura de anéis, o silorano apresenta uma contração volumétrica muito menor do que as resinas à base de metacrilato.
Esta nova categoria de resina requer a utilização de um sistema adesivo autocondicionante, especialmente desenvolvido pela 3M ESPE. O sistema adesivo da Filtek P90 foi especialmente desenvolvido para proporcionar uma adesão resistente e durável ao esmalte e à dentina, além de uma excelente integridade marginal. Este adesivo autocondicionante de dois frascos (primer e adesivo) dispensa a utilização do acido fosfórico em separado. Como os adesivos autocondicionantes desmineralizam a dentina e infiltram seus monômeros simultâneamente. sem deixar espaços vazios, há um baixíssimo risco de ocorrer sensibilidade dentinária pósoperatória.
Ligue para a nossa clínica de odontologia e saiba mais sobre essa nova tecnologia de restaurações.
É possível apontarmos antes do seu aparecimento na arcada dentária, qual o número correto de dentes do siso presentes na arcada dentária, se os mesmos causarão problemas ao paciente ou se podem permanecer, com o emprego de exames radiológicos (raios-x), radiografias panorâmicas, diagnosticamos a sua presença, o número correto de dentes do siso e as suas reais condições.
A importância do diagnóstico precoce (antecipado) e a necessidade da sua remoção conforme a idade do paciente poderá facilitar a sua extração, essa idade ideal se dá por volta dos 16 anos de idade, pois com o decorrer dos anos, mais idade, a dureza do osso alveolar ou o osso que circunda o dente, poderá dificultar a sua remoção, entre outros problemas que podem ocorrer quanto mais tardiamente for feita essa cirurgia.
O ideal para a remoção do dente do siso é quando este se apresenta radiograficamente com um terço da raiz formada, ou também quando a coroa estiver completamente formada, pois a mesma se posiciona dentro do capuz pericoronário, e sem a presença de raiz ao se forçar a sua retirada esta acaba rodando por não ter ainda a presença ou apoio das raízes no osso.
Sua perfeita visualização e distância do nervo alveolar inferior estão facilitadas pela análise das radiografias panorâmicas, pois a lesão ou proximidade do nervo alveolar inferior pode provocar as chamadas parestesias mandibulares, falta de sensibilidade na região, depois de passado os efeitos da anestesia empregada, essa parestesia pode persistir ou se instalar definitivamente, portanto o correto diagnóstico e a escolha do profissional com certeza asseguram ao paciente menos transtornos pós-operatórios.
Os dentes do siso, ou terceiro molares, quando diagnosticados pela presença de patologias diversas, conforme apontamos na matéria sobre dentes do siso, ou seja, pericoronarites, inflamações gengivais, mau posicionamentos dentro da arcada dentária, trismos mandibulares, sangramentos gengivais, apinhamento dentário, inclusão parcial ou total com patologias associadas, dor na mastigação, problemas condilares (estalos ao abrir e fechar a boca), reabsorção dos dentes adjacentes, etc…
Os sintomas acima pautados, orientam o profissional para o seu encaminhamento e extração, remoção total, a indicação mais precisa e menos traumática para o paciente sugere que o mesmo seja encaminhado para um buco-maxilo-facial, que possui além da formação profissional os aparelhos ou instrumentais que mais se aplicam a extração dos dentes do siso, juízo, ou terceiros molares.
As radiografias solicitadas e específicas ao caso auxiliam e muito o profissional indicado para melhor diagnosticar e fazer seu planejamento cirúrgico, normalmente todo procedimento de extração é realizado dentro de um consultório dentário, sem a necessidade de internação hospitalar, a não ser em casos muito específicos de risco cirúrgico.
Uma boa cobertura antibiótica antes e após o procedimento cirúrgico está indicada, assim como a cobertura com analgésicos e antiinflamatórios. A extração do dente do siso se faz com o uso de anestesias locais quando o procedimento se faz no consultório do profissional.
A orientação pós-cirúrgica e o seu correto procedimento feito pelo cirurgião buco-maxilo-facial, contribui para que o pós-operatório do paciente seja confortável, embora o aparecimento de inchaço na região da extração, dificuldade de abrir e fechar a boca sejam sintomas normais de aparecer, mesmo com os cuidados tomados e emprego de medicação pós-operatória, na dúvida sempre contatar o profissional para melhor orientação ou mudança de medicação.
São denominados dentes do siso, ou também dentes do juízo, os últimos molares a nascerem nos adultos numa faixa etária entre os 17 e 20 anos de idade, por virem numa idade na qual a pessoa completa ou está completando a sua maioridade recebem esta denominação de dentes do juízo ou siso.
Estes posicionam-se no final de cada arcada superior e inferior, no entanto não é regra geral os adultos possuírem os 4 (quatro) dentes do siso, pode ocorrer a falta de 1 ou mais dentes do siso, também chamados de terceiros molares, ou normalmente pela falta de espaço para os terceiros molares se posicionarem dentro da arcada não ocorre a sua erupção (nascimento), ficando totalmente inclusos, presos abaixo do tecido gengival, outros dentes, ou o próprio osso dos maxilares.
O aparecimento de sintomatologia, dores, inchaço, na região, sugere algum problema que deve ser investigado pelo cirurgião dentista que através de radiografias específicas pode diagnosticar com precisão o melhor tratamento a ser utilizado.
O seu aparecimento parcialmente dentro da arcada dentária também causam transtornos ao paciente pelo acúmulo de placa bacteriana na região, dificuldades de higienização, sangramento, trismos mandibulares (dificuldade de abrir e fechar a boca), pressão sobre o dente contíguo, adjacente, provoca as chamadas pericoronarites, inflamações dos tecidos adjacentes e reabsorções radiculares. Normalmente essas patologias associadas são indicativo de uma extração do dente do siso.
Elemento básico utilizados para a confecção de próteses parciais removíveis:
Os elementos principais nas ligas de metais básicos para fundir próteses parciais são o cromo, o cobalto e o níquel, os quais juntos são responsáveis por 82 a 92% em peso da maioria das ligas utilizadas nas restaurações dentárias. As propriedades físicas dessas ligas são controladas pela presença de elementos em menores concentrações, como o carbono, molibdênio, o berílio, o tungstênio e o alumínio.
Função dos vários elementos usados para confeccionar ligas:
O cromo é responsável pela resistência das ligas à perda do brilho e à corrosão. Quando o conteúdo de cromo de uma liga é superior a 30%, a liga é mais difícil de ser fundida. Com essa porcentagem de cromo, a liga também forma uma fase friável, conhecida como sigma. Portanto, as ligas de metais básicos para fundição não devem conter mais de 28 ou 29% de cromo. No geral, cobalto e níquel, até certa porcentagem, são elementos intercambiáveis. O cobalto aumenta o módulo de elasticidade, a resistência e a dureza da liga (mais do que o níquel, em ligas de níquel-cromo).
Uma das formas mais efetivas de aumentar a dureza das ligas à base de cobalto é aumentando seu conteúdo de carbono. Uma alteração de 0,2% de carbono já causa uma grande diferença: se aumentar 0,2% da quantidade de carbono desejável, a liga torna-se muito dura e friável; uma redução da mesma quantidade diminuiria o limite convencional de escoamento e a resistência máxima da liga à tração. A maioria dos elementos da liga, como cromo, silício, molibdênio, cobalto e níquel reagem com o carbono para formar carbetos, modificando as propriedades da liga. A presença de 3 a 6% de molibdênio contribui para a resistência das ligas.
O silício e o manganês são adicionados para aumentar o escoamento e a capacidade de fundição dessas ligas. O nitrogênio, que não pode ser controlado a não ser que as fundições sejam confeccionadas em ambiente controlado, como no vácuo ou com argônio, também confere propriedades de friabilidade dessas ligas fundidas. Quando o conteúdo de nitrogênio d liga final é maior que 0,1%, as fundições perdem parte de sua ductilidade. O carbono, nitrogênio e o oxigênio influenciam a fundição e as propriedades da fundição final.